Postado em 24 de Março de 2021 às 09h15

Definição e sintomas do coronavírus e COVID-19

Coronavírus (3)

1. O que é o coronavírus?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), coronavírus é uma família de vírus que pode causar doenças em animais ou humanos. Em humanos, esses vírus provocam infecções respiratórias que podem ser desde um resfriado comum até doenças mais severas como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). O novo coronavírus causa a doença chamada COVID-19, também denominada Sars-CoV-2.

2. O que é COVID-19?
COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo mais recente coronavírus descoberto. O vírus e a doença eram desconhecidos antes do surto iniciado em Wuhan, na China, em dezembro de 2019.

3. Quais são os sintomas da COVID-19?
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, tosse seca e cansaço. Outros sintomas também comuns e que podem afetar alguns pacientes incluem dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato e erupção cutânea ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.
Algumas pessoas são infectadas, mas apresentam apenas sintomas muito leves ou quase imperceptíveis.
A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Cerca de uma em cada cinco pessoas que adquire COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade em respirar. As pessoas idosas e as que têm problemas médicos subjacentes, como pressão alta, problemas cardíacos e pulmonares, diabetes ou câncer, têm maior risco de desenvolver doenças graves. No entanto, qualquer pessoa pode pegar COVID-19 e ficar gravemente doente.
Pessoas de todas as idades que apresentam febre e/ou tosse associada a dificuldade em respirar, falta de ar, dor ou pressão no peito, perda de fala ou movimento devem procurar atendimento médico imediatamente. Se possível, é recomendável ligar primeiro para o médico ou serviço de saúde, para que o paciente possa ser encaminhado para a clínica certa.

4. Quão grave é a COVID-19?
A maioria dos pacientes com COVID-19 evoluem sem complicações e se curam. Mais de 95% dos pacientes com menos de 50 anos e que não têm doença crônica evoluem bem.
Os principais fatores de risco para COVID-19 grave são: idade avançada, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença cardiovascular (insuficiência cardíaca, insuficiência coronariana, cardiomiopatia), diabetes tipo 2, obesidade (IMC de 30 ou mais), doença renal crônica, imunossupressão por transplante de órgãos e tratamentos contra o câncer.
Estes pacientes devem ser acompanhados diariamente com relação a sintomas e temperatura, para detectar febre e hipóxia (falta de oxigênio no sangue, tecidos e órgãos).
Para outras doenças crônicas, como asma moderada e severa, doenças cerebrovasculares, fibrose cística, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes tipo 1, demência, doenças hepáticas e outros estados de imunossupressão ou condições clínicas como a gestação, os dados científicos atuais ainda não são suficientes para inclusão nos grupos de risco para COVID-19 grave.

5. Por que é importante detectar a hipóxia silenciosa?
Os pacientes que evoluem com pneumonia grave (quando a doença causa hipóxia, falta de oxigênio no sangue, tecidos e órgãos) necessitam de internação hospitalar. A maioria tem mais de 60 anos e/ou doenças crônicas associadas como diabetes, insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, insuficiência renal crônica ou são imunodeprimidos.
É fundamental detectar o primeiro sinal de hipóxia por meio da oximetria digital, pois muitos pacientes têm hipóxia silenciosa, ou seja, não se queixam de falta de ar.
Os pacientes com COVID-19 confirmada devem medir a oximetria digital diariamente, principalmente aqueles com mais de 60 anos e todos os que tem doenças crônicas, que os colocam no grupo de risco para COVID-19 grave.
A pneumonia com hipóxia (saturação de oxigênio menor que 94%) geralmente ocorre ao redor do 7º dia de sintomas (entre o 5º e o 9º dias na maioria dos pacientes). Ao se detectar esta pneumonia com hipóxia (geralmente com 50% ou mais de comprometimento pulmonar), o tratamento hospitalar com oxigenioterapia, dexametasona (corticoide) e heparina (anticoagulante) profiláticos fará com que a maioria dos pacientes evoluam bem e sem necessidade de ventilação mecânica (respirador) na UTI.

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